segunda-feira, 18 de julho de 2011

Você sabe qual o momento certo?

Você sabe qual é o momento certo?
Sabe aquele momento em que você diz assim: é agora! Não haverá outra chance de fazer isto!
Será?
Você lembra quando era adolescente e uma garota mais velha que você diz:
Puxa, você é tão legal. Adoro conversar com você. Há muito conteúdo nas nossas conversas, muito legal mesmo! Mas sabe, uma garota como eu precisa de alguém mais “maduro”, sabe como a conversa fica mais afinada...
Gente vamos falar sério. Que conversa mais sem propósito, Se gosta vai pra cima. Uau! Isto é o que se ouve hoje.
O que há de tão diferente neste diálogo que pode ter ocorrido no século passado e num determinado momento poderá ocorrer com dois ou mais jovens neste século lá pelo ano de 2014?
Nada de diferente exceto que estes jovens poderão estar conversando sem estar frente a frente sem sentir a pessoa em seus gestos ou trejeitos. Sem perceber suas reações mais sensuais ou até mesmo de deboche. Há algo que a tecnologia não vai tirar de nós. Sabe o que é? A nossa sensibilidade. A nossa percepção. As nossas expressões que permitem ao outro identificar se estamos afins ou não! Nossa afim? Neste caso é para expressar afinidade mesmo.  Quem diria que eu poderia estar brincando com estas palavras, mas é isto mesmo! Afim de... Com todo respeito que todos nós merecemos há coisas que jamais serão substituídas... Graças a Deus! Imagine se tudo, tudo mesmo daqui pra frente tivesse que ser executado através do uso das máquinas computadorizadas. Nem mesmo o aquecimento global ajudaria a aquecer o clima entre os paqueras.
Por isso meus amigos não deixem de lado as possibilidades de contato pessoal; não deixe de ouvir uma voz ou de perceber um olhar ou um detalhe de movimento que possa ser identificador de uma simpatia.
Por mais que possamos imaginar que os avanços tecnológicos irão melhorar as condições de vida, doméstica, por exemplo, de avanço da ciência, da produção ajustada, do comércio faturador, das quebras dos recordes anteriores de produção agrícola, enfim seja o que for não deixemos de lado o contato, a verbalização, o diálogo amigável, profissional ou familiar.
Percebamos meus caros amigos que com todos os possíveis avanços tecnológicos não conseguimos, ainda, colocar dois robôs frente a frente para discutir uma negociação; até por que ainda não conheço um robô que entre em um veículo, dirija algumas centenas de quilômetros, faça visitas, relatórios, detalhe traços de pessoas em reuniões ou coisa parecida. Após tudo isto retorne a sua base e continue a trazer uma coisa que só humanos podem trazer, a sua presença, agradável ou não, simpática ou não, gorda ou magra, ou não.


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