sexta-feira, 20 de julho de 2012

Paradigmas EDUCACIONAIS: CONEXÕES PARA A INOVAÇÃO


Paradigmas EDUCACIONAIS: CONEXÕES PARA A INOVAÇÃO

 RESUMO

Este estudo relata a experiência do grupo de trabalho da Disciplina Paradigmas Educacionais na Prática Pedagógica, do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCPR. O programa prevê o desenvolvimento da disciplina à luz de uma abordagem por meio do estudo dos paradigmas conservadores e inovadores. O contrato didático apresentado foi conduzido em etapas com aulas expositivas, projeções de vídeos e leituras de capítulos de autores diversos e que estão no eixo proposto e desenvolvido durante onze encontros. Durante o desenvolvimento dos conteúdos e após as leituras pertinentes a cada etapa os alunos apresentaram quadros sinópticos construídos a partir das leituras indicadas; após a elaboração e na sessão seguinte os pontos destacados foram discutidos pelos discentes e enriquecidos com os comentários efetuados pelo grupo.

Palavras-chave: paradigma, inovação, aliança, complexidade, aprendizagem.

Genaldo Luis Sievert

INTRODUÇÃO

A inovação, pelo que observamos no nosso dia a dia, deveria permear as ações dos indivíduos e refletir no conjunto, sociedade, os seus resultados. Não é diferente esta premissa no que cabe ao campo da educação e ensino. A questão é como realizar esta conexão, o que realizaremos para inovar. Com a resistência exercida pelo contexto social absorvido que está pelas condições impostas pelas políticas públicas aplicadas aos diversos níveis da educação e que é a barreira ser ultrapassada, as mudanças deverão surgir dos sujeitos que promovem a difusão dos ensinamentos.

Não bastassem estes fatores gerados pela globalização, como o capitalismo integrado pelas tecnologias da informação que é fator relevante de dominação por meio da influência imposta com a utilização das diversas mídias existentes, também a resistência dos profissionais que diariamente ocupam a condição de docente nas salas de aulas é a premissa básica, a atuação destes deveria ser como o Big Bang, assim o processo de formação funcionaria como um difusor por meio de múltiplos vetores em constante modificação e renovação.

            Neste sentido o presente artigo relata a experiência vivenciada durante a realização dos estudos da disciplina Paradigmas Educacionais na Prática Pedagógica, abrangendo os seguintes objetivos: Analisar reflexivamente os paradigmas e a sua influência na educação;  Realizar leituras críticas sobre os paradigmas que caracterizam a ação docente; Justificar a validade de optar por paradigmas inovadores no contexto educacional; Discutir criticamente o papel do professor e sua metodologia na atuação docente; Levantar, analisar e propor questões relevantes à opção paradigmática do profissional da educação; Refletir sobre o professor como profissional e os novos caminhos na formação continuada dos docentes universitários; Produção de artigo individual e coletivo sobre “Paradigmas educacionais e a prática pedagógica”.

 PROBLEMATIZAÇÃO

            A formação continuada dos professores nos remete ao paradigma da complexidade que nesta especificidade, aqui problematizada, acentua a necessidade de destacar a continuidade da formação para um ensinar inovador, holístico e reflexivo, conforme destacado por Behrens:

A produção de conhecimento com autonomia, com criatividade, com criticidade e espírito investigativo provoca a interpretação do conhecimento e não apenas a sua aceitação. Portanto, na prática pedagógica o professor deve propor um estudo sistemático, uma investigação orientada, para ultrapassar a visão de que o aluno é um objeto e torná-lo sujeito e produtor de seu próprio conhecimento. (2010, p.55).

            Muito mais do que saber fazer o pedagógico é necessário aprender a utilizar novas metodologias e proporcionar a adaptação destas ao novo contexto advindo pela evolução e disponibilidade de novas tecnologias.

            Desta forma insere-se a seguinte problematização: como propor uma ação docente do professor universitário que oportunize aprendizagem criativa, crítica e transformadora assentada em referenciais teóricos e práticos que subsidiem a prática educativa com paradigmas pedagógicos inovadores?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

            A sociedade globalizada tem sofrido mudanças aceleradas com o advento da Internet. Um novo espaço surge a partir de necessidades específicas, como a aplicação militar e industrial, que trouxeram à superfície do conhecimento novas condições de acesso à informação, comunicação, desenvolvimento de pesquisas, construção em rede de novas comunidades e não está excluída a educação.

Novos cenários surgem à frente destes profissionais da pedagogia e para enfrentá-los são necessárias estratégias, pois esta permitirá, segundo Morin (2011, p. 79): “A estratégia permite, a partir de uma decisão inicial, prever certo número de cenários para a ação, cenários que poderão ser modificados segundo as informações que vão chegar no curso da ação e segundo os acasos que vão se suceder e perturbar a ação”.

Os paradigmas educacionais estudados à exaustão deverão proporcionar aos docentes novas e boas formas de levar novas práticas às salas de aulas. Neste contexto este profissional deverá, segundo Behrens, reconhecer:

[...] que complexidade não é apenas um ato intelectual, mas também o desenvolvimento de novas ações individuais e coletivas que permitam desafiar os preconceitos, que lancem novas atitudes para encarar a vida, que gerem situações de enfrentamento dos medos e das conquistas. (2008, p. 21).

            Para o desenvolvimento dos estudos e da proposta de trabalho do grupo foram indicados para leitura de apoio os seguintes autores, entre outros: Maria da Graça Mizukami; Marilda Aparecida Behrens; José Carlos Libâneo; Maria Cândida Moraes; Edgar Morin; Marilin Ferguson; Fritoj Capra; Pierre Weil; Roberto Crema; Clodoaldo Cardoso Paulo Freire; Moacir Gadotti; Pedro Demo; Maria Isabel Cunha.

Neste viés os paradigmas devem ser considerados como objeto de estudo; neste contexto é pertinente entender o que é um paradigma. Behrens nos apresenta o seguinte entendimento:

Os paradigmas podem ser entendidos como a gama de crenças, valores e técnicas partilhadas pelos membros de uma comunidade científica. Portanto, os paradigmas caracterizam um determinado tempo histórico e contagiam todas as instituições que compõem a sociedade. Os paradigmas permitem entender os aportes teóricos, a explicação da prática dos profissionais e os costumes da população. Os paradigmas determinam o ser e o fazer e os costumes da população. (2011, p. 31).

                Os paradigmas podem ser entendidos, também, como as resistências provocadas, por exemplo, pela crença, ou mesmo como uma forma de pensar. Assim, Cardoso (1995, p. 17), Apud Behrens (2010, p. 26), propõe: “O conceito de paradigma é entendido por mim como um modelo de pensar e ser capaz de engendrar determinadas teorias e linhas de pensamento dando certa homogeneidade a um modo de o homem ser no mundo, nos diversos momentos históricos”.

            Os estudos a respeito da evolução e da permanência dos paradigmas, mesmo que modificados pela ação do tempo, da evolução socioeconômica, das transformações das sociedades complexas e modernas, porém, mais lentas em relação à evolução dos meios de difusão e acesso às informações são compreensíveis quando nos remetemos ao descrito por Morin:

Finalmente, é preciso estar consciente do problema do paradigma. Um paradigma impera sobre as mentes porque institui os conceitos soberanos e sua relação lógica (disjunção, conjunção, implicação), que governam, ocultamente, as concepções e as teorias cientificas realizadas sob seu império. (2011, p. 114).

            As abordagens semanais foram imbricadas à luz dos paradigmas conservadores, a crise do paradigma da ciência e a proposição de novo paradigma e os paradigmas inovadores ou da complexidade e a produção do conhecimento a partir deste marco por meio da aliança proposta por Behrens (2000) entre as abordagens: Progressista, Holística, Ensino com Pesquisa e as suas influências no que se refere ao aluno, professor, metodologia e avaliação.

DESENVOLVIMENTO

Uma nova proposta somente surgirá através da pesquisa e discussão dos processos já propostos para o ensino. Com o advento da comunicação eletrônica o dinamismo comunicativo evoluiu rapidamente permitindo a aceleração do encontro e da proximidade exigida entre docente e discentes.

Esta rápida evolução exige que as práticas atuais, conservadoras, sejam revistas, discutidas amplamente entre os envolvidos para que a transmissão deixe de circular passivamente sofrendo estímulos apenas daquele que a emitiu, o professor.

Durante os encontros realizados dentro deste projeto inovador, obeserva-se que a passividade ainda permeia os discentes que encabulados permacem como simples ouvintes. Percebe-se que há espaço para evoluir, porém, o tempo disponibilizado para as discussões, parece ser curto e não permite a ampliação das discussões e, diálogos inovadores, possivelmente, permanecem silenciosos.

O instigar está presente, resta aos participantes vitaminar o diálogo enriquecedor que, às vezes, parece sonolento. Uma nova prática pedagógica surgirá com o diálogo, pesquisa e formulação embasada no conhecimento e experimentação. O ensinar vive seu momento de rediscussão e não pode perder esta oportunidade de aproximação definitiva para com as pessoas que buscam a continuidade de crescimento através do aperfeiçoamento.

O universo envolvido, objeto deste artigo: discentes do Programa de Pós-Graduação em Educação Strictu Senso,  professores de diferentes áreas do conhecimento.  

A metodologia de pesquisa: pesquisa ação porque houve intervenção no processo formativo, pois, segundo Vieira: “a pesquisa ação tem a finalidade de implementar mudanças em uma comunidade. O pesquisador é o agente, mas a comunidade também participa da pesquisa ativamente, para melhorar o próprio desempenho ou a qualidade de vida de seus membros” (VIEIRA, 2009, p. 13); os dados são qualitativos: “A pesquisa qualitativa mostra as opiniões, as atitudes e os hábitos de pequenos grupos, selecionados de acordo com perfis determinados”  (VIEIRA, 2009, p. 6).

A intervenção visa instigar o grupo objetivando o desenvolvimento de um novo formato para a prática da docência. A identificação entre humanos se dá pela linguagem oral e física, pela identidade de gerações tão distintas por meio da utilização de modernas práticas de comunicação de uso comum.

Fases da pesquisa: encontros do Grupo, produção individual e coletiva, discussão crítica e elaboração de quadros sinópticos sobre paradigmas conservadores e inovadores.

Esta fase foi precedida de intensa, porém, enriquecedora teoria contextualizando no tempo e no espaço as paradigmáticas discussões conservadoras e inovadoras que permeiam as formas docentes de transmissão do conhecimento. A prática evolutiva de teoria e contextualização, a identificação dos processos e a posterior identificação das principais características de cada etapa por meio da construção de quadros sinópticos.

Fatores que impedem a mudança.

O indivíduo como sujeito do processo de mudança paradigmática é o grande desafio da formação para aplicação de um novo modelo. Um novo paradigma sofrerá as resistências do sujeito acostumado que está ao conforto em que ora se situa.

A individualidade e a capacidade de análise das informações variam de sujeito para sujeito e criam as resistências às mudanças. A ruptura só acontecerá com a conscientização do indivíduo, com igualdade, tão sonhada, econômica e cultural para as pessoas. A distribuição igualitária, hoje, não se dá em nenhum campo da evolução humana. O homem evoluiu da produção da sobrevivência para a produção para a comunidade, desta e dos conhecimentos acumulados para a produção baseada nos conhecimentos. Desta o patamar seguinte foi à produção em massa e a pobreza em escala na mesma proporção. Não haverá século que irá superar paradigmas se não houver possibilidades de transferência de riqueza ou conhecimento em igualdade de condições. A miopia e a ganância são fatores impeditivos para que paradigmas sejam rompidos ou modificados. Nova situação novo paradigma, o que ganhamos com isto? A possibilidade de evoluir com pensamento crítico e inovador.  
Paradigmas Conservadores.

Os Paradigmas Conservadores tem sua origem na fragmentação do todo em partes, proposto na teoria newtoniano-cartesiana. Esta teoria da fragmentação começou a ser repensada a partir de 1905, quando associado à teoria evolucionista da espécie, surge à teoria da relatividade proposta por Einstein e à teoria quântica apresentada por Max Planck. Estas teorias causaram impacto e provocaram novas discussões. As partes passaram a ser entendidas como elementos do todo. As relações surgem das interações.

Neste momento um novo esforço se realiza buscando deixar o isolamento em busca da interação sócio educativa. No conjunto da ação destaca-se a busca pela interação das disciplinas, da interconexão destas para a formação de uma rede interligada e em constante enriquecimento cultural. O novo desafio está na busca do equilíbrio entre as partes e a interação entre os sujeitos da ação.

O Paradigma Conservador Tradicional centrou sua metodologia no professor destacando neste as características: transmissor de conteúdos através da repetição do conhecimento; ao aluno imputou a característica de repetidor passivo; uma metodologia conservadora voltada para a repetição e manutenção da cultura e para esta ação a avaliação com ênfase na memorização.

A Escolanova, Humanista, Renovada Não-Diretiva, reorientou a ação do professor situando-o como um facilitador/orientador que respeita o individual do aluno; este último é motivado a participar das atividades e experiências, conseqüentemente temos uma metodologia centrada na pessoa com trabalhos em grupos e experiências concretas; a avaliação valoriza aspectos afetivos e enfatiza a auto avaliação.

O Tecnicista Comportamentalista sofre uma correção de rumo trazendo o professor para as características de técnico que garante a eficiência e eficácia do ensino, influência cartesiana da reprodução; por sua vez o aluno é privado de criticidade, é eficiente e reprodutivo, inspira estímulo e reforço; a avaliação é centrada na reprodução, o planejamento é instrumento de controle, ênfase nos meios de ensino; a avaliação exige memória e retenção para a etapa seguinte.

Mudança Paradigmática.

O grande desafio está na superação da prática do fragmentado e da reprodução. A superação visa à produção do conhecimento com o envolvimento do aluno buscando valorizar a reflexão, a curiosidade, o questionamento, a análise da incerteza para a reconstrução de uma nova prática educativa, moderna, realista, humana e centrada na produção do conhecimento, na reciclagem constante para manter o conhecimento alinhado com a velocidade transformadora provocada pela nova rede mundial de difusão do conhecimento, a internet e suas ferramentas.

Um sujeito crítico e inovador está presente neste contexto e cabe às instituições, pedagogos e cientistas, produtores do conhecimento, criar mecanismos dinâmicos e em constante avaliação e inserção no mundo dinâmico que ora se apresenta e que vá de encontro aos anseios desta nova classe social que anseia por conhecimento e evolução socioeconômica. A cultura está no centro humanizador, ela construtiva, reformadora, instigadora. O fazer refletir leva à ação. Através da ação a produção de conhecimentos ou bens para o desenvolvimento social.

Análise dos pontos positivos e negativos do Paradigma Conservador.

A técnica na sua essência leva ao aperfeiçoamento e torna o profissional a ser apto para inserção no mercado. Por outro lado deixa ao segundo plano o lado humanista e provoca a destruição de valores e convivência sadia entre seres de todo o planeta. Valores como a solidariedade, paz, justiça e amor ao próximo são relegados a um plano que se perde no retrovisor do fazer de conta que tudo deve ser do jeito que é.

Paradigmas Inovadores.

Até onde sabemos o novo já é ontem. Os novos paradigmas inserem a dinâmica do desenvolvimento intelectual, do compartilhamento de idéias, da interconexão professor/aluno e sociedade, o ponto de partida e de chegada é a prática social, do concreto ao teórico numa avaliação contínua, processual e transformadora, humana e de amor ao próximo. Paradigmas inovadores estão, na essência, voltados para a produção do conhecimento.

No contexto inovador a abordagem progressista destaca o professor como elemento que estabelece a relação e o diálogo, nega a repressão, é mediador e lidera pela competência, atua como líder, é ético, democrático e autentico, preocupa-se com a consciência crítica e mudanças sociais, respeita os alunos e acredita neles; estes por sua vez buscam o desenvolvimento intelectual através do compartilhamento de ideias.

Metodologia através da prática social, discussão, realidade. Avaliação pela exigência, rigorosidade e competência, todos são responsáveis pelo sucesso ou fracasso.

A abordagem holística enseja um professor competente, instigador, estimulador, indutivo, sensível e criativo formador para o todo. O aluno complexo vive coletivamente, é único, criativo e talentoso, possui autonomia, reflete, é ético, crítico, construtor. A metodologia privilegia a parceria num processo coletivo de construção do conhecimento. A avaliação se dá pelo fazer visando à construção do todo.

O Ensino com Pesquisa destaca um professor orquestrador da construção do conhecimento, articulador crítico e criativo, instiga o aprender a aprender, transcende a posição de instrutor; o aluno recebe destaque como questionador, investigador, possuidor de raciocínio lógico, criativo, respeitador e ético, buscam o consenso ao trabalhar; a metodologia é contínua, processual e participativa. Enfoca o conhecimento, valoriza a reflexão. A avaliação é contínua e processual. Participativa, aberta entre aluno e professor.

Pontos positivos e negativos dos paradigmas inovadores.

A busca constante pelo renovar para aperfeiçoar, para melhor conviver e respeitar é o que há de mais positivo. A análise e busca incessante pelo novo e produtivo conhecimento é o que há de relevante nos paradigmas inovadores. A consciência e o respeito mútuo daquele que transmite e do sujeito que recebe é marcante neste processo contínuo de renovação paradigmática. De negativo, apresenta-se a sociedade produtiva e que inspira a competição e o sucesso como máximas a serem seguidas sem questionamento, levando o sujeito para o caminho da individualidade.

O fato é que estamos orientando e/ou educando/formando pessoas, e que pessoas são diferentes umas das outras e requerem cuidados diferentes por parte de seus orientadores. Daí decorre a necessidade de mudança, renovada e constante por parte de educadores e educandos. Requer atenção do Estado, da sociedade e de instituições.

Considerações finais

Um esforço conjunto se faz mister. Instituições de ensino devem reunir o maior número possível de profissionais competentes e inovadores, não apenas como compromisso, mas como investimento em capital intelectual inovador.

Reunir seus principais desenvolvedores de inovação intelectual é a essência para as unidades transformadoras do conhecimento em uma era em que a velocidade de transmissão de dados supera as limitações dos paradigmas.

Porque o ensino deve ser inovado constantemente e dele faz parte o sujeito que recebe as inovações e ao mesmo tempo é conduzido ou instigado a provocar modificações que possam ser consideradas relevantes e inovadoras.

Uma prática inovadora visa à integração da instituição de ensino e unidades de produção de bens de capital e de consumo. Afinal a produção de conhecimento é levada até aquelas e volta aos campos do ensino para rediscussão e elaboração de novos processos numa aliança contínua.

Assim as premissas postuladas nos Paradigmas Inovadores são como uma oportunidade de desenvolvimento das pessoas, das sociedades e uma forma de difusão do conhecimento.  A inovação proposta, por esta aliança, deverá ser estimulada a ser aplicada em todos os campos do desenvolvimento humano, onde há uma pessoa deverá haver desenvolvimento e compartilhamento e que este desenvolva na coletividade o bem estar.  Como metodologia para uma boa prática, entendo que, uma interação entre a prática proposta de contrato de trabalho mesclada com estudo através de pesquisa seja possível uma maior integração entre teoria e pesquisa. A metodologia é satisfatória e com certeza será motivo de proposta modificadora e motivadora nas praticas docentes.

Referências

BEHRENS, Marilda Aparecida. Conexão Paradigmática da Saúde e Educação: desafio do reencontro possível. In: Elizete Lúcia Moreira Matos, Patrícia Lupion Torres. (Org.) Teoria e prática na pedagogia hospitalar: novos cenários, novos desafios. 2. ed. rev. e ampl. Curitiba: Champagnat, 2011, p. 23-44.

BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 4. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigma da complexidade: metodologia de projetos, contratos didáticos e portfólios. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 19ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009.