Paradigmas
EDUCACIONAIS: CONEXÕES PARA A INOVAÇÃO
Este estudo relata a
experiência do grupo de trabalho da Disciplina Paradigmas Educacionais na
Prática Pedagógica, do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCPR. O
programa prevê o desenvolvimento da disciplina à luz de uma abordagem por meio
do estudo dos paradigmas conservadores e inovadores. O contrato didático
apresentado foi conduzido em etapas com aulas expositivas, projeções de vídeos
e leituras de capítulos de autores diversos e que estão no eixo proposto e
desenvolvido durante onze encontros. Durante o desenvolvimento dos conteúdos e
após as leituras pertinentes a cada etapa os alunos apresentaram quadros
sinópticos construídos a partir das leituras indicadas; após a elaboração e na
sessão seguinte os pontos destacados foram discutidos pelos discentes e
enriquecidos com os comentários efetuados pelo grupo.
Palavras-chave: paradigma, inovação, aliança, complexidade,
aprendizagem.
Genaldo Luis Sievert
INTRODUÇÃO
A
inovação, pelo que observamos no nosso dia a dia, deveria permear as ações dos
indivíduos e refletir no conjunto, sociedade, os seus resultados. Não é
diferente esta premissa no que cabe ao campo da educação e ensino. A questão é
como realizar esta conexão, o que realizaremos para inovar. Com a resistência
exercida pelo contexto social absorvido que está pelas condições impostas pelas
políticas públicas aplicadas aos diversos níveis da educação e que é a barreira
ser ultrapassada, as mudanças deverão surgir dos sujeitos que promovem a
difusão dos ensinamentos.
Não
bastassem estes fatores gerados pela globalização, como o capitalismo integrado
pelas tecnologias da informação que é fator relevante de dominação por meio da
influência imposta com a utilização das diversas mídias existentes, também a
resistência dos profissionais que diariamente ocupam a condição de docente nas
salas de aulas é a premissa básica, a atuação destes deveria ser como o Big Bang, assim o processo de formação
funcionaria como um difusor por meio de múltiplos vetores em constante
modificação e renovação.
Neste sentido o presente artigo
relata a experiência vivenciada durante a realização dos estudos da disciplina
Paradigmas Educacionais na Prática Pedagógica, abrangendo os seguintes
objetivos: Analisar reflexivamente os paradigmas e a sua influência na
educação; Realizar leituras críticas
sobre os paradigmas que caracterizam a ação docente; Justificar a validade de
optar por paradigmas inovadores no contexto educacional; Discutir criticamente
o papel do professor e sua metodologia na atuação docente; Levantar, analisar e
propor questões relevantes à opção paradigmática do profissional da educação; Refletir
sobre o professor como profissional e os novos caminhos na formação continuada
dos docentes universitários; Produção de artigo individual e coletivo sobre “Paradigmas
educacionais e a prática pedagógica”.
PROBLEMATIZAÇÃO
A formação continuada dos
professores nos remete ao paradigma da complexidade que nesta especificidade,
aqui problematizada, acentua a necessidade de destacar a continuidade da
formação para um ensinar inovador, holístico e reflexivo, conforme destacado
por Behrens:
A
produção de conhecimento com autonomia, com criatividade, com criticidade e
espírito investigativo provoca a interpretação do conhecimento e não apenas a
sua aceitação. Portanto, na prática pedagógica o professor deve propor um
estudo sistemático, uma investigação orientada, para ultrapassar a visão de que
o aluno é um objeto e torná-lo sujeito e produtor de seu próprio conhecimento.
(2010, p.55).
Muito mais do que saber fazer o
pedagógico é necessário aprender a utilizar novas metodologias e proporcionar a
adaptação destas ao novo contexto advindo pela evolução e disponibilidade de
novas tecnologias.
Desta forma insere-se a seguinte
problematização: como propor uma ação docente do professor universitário que
oportunize aprendizagem criativa, crítica e transformadora assentada em
referenciais teóricos e práticos que subsidiem a prática educativa com
paradigmas pedagógicos inovadores?
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A sociedade globalizada tem sofrido
mudanças aceleradas com o advento da Internet. Um novo espaço surge a partir de
necessidades específicas, como a aplicação militar e industrial, que trouxeram
à superfície do conhecimento novas condições de acesso à informação,
comunicação, desenvolvimento de pesquisas, construção em rede de novas
comunidades e não está excluída a educação.
Novos
cenários surgem à frente destes profissionais da pedagogia e para enfrentá-los
são necessárias estratégias, pois esta permitirá, segundo Morin (2011, p. 79):
“A estratégia permite, a partir de uma decisão inicial, prever certo número de
cenários para a ação, cenários que poderão ser modificados segundo as
informações que vão chegar no curso da ação e segundo os acasos que vão se
suceder e perturbar a ação”.
Os
paradigmas educacionais estudados à exaustão deverão proporcionar aos docentes
novas e boas formas de levar novas práticas às salas de aulas. Neste contexto
este profissional deverá, segundo Behrens, reconhecer:
[...]
que complexidade não é apenas um ato intelectual, mas também o desenvolvimento
de novas ações individuais e coletivas que permitam desafiar os preconceitos,
que lancem novas atitudes para encarar a vida, que gerem situações de enfrentamento
dos medos e das conquistas. (2008, p. 21).
Para o desenvolvimento dos estudos e
da proposta de trabalho do grupo foram indicados para leitura de apoio os
seguintes autores, entre outros: Maria da Graça Mizukami; Marilda Aparecida
Behrens; José Carlos Libâneo; Maria Cândida Moraes; Edgar Morin; Marilin
Ferguson; Fritoj Capra; Pierre Weil; Roberto Crema; Clodoaldo Cardoso Paulo
Freire; Moacir Gadotti; Pedro Demo; Maria Isabel Cunha.
Neste
viés os paradigmas devem ser considerados como objeto de estudo; neste contexto
é pertinente entender o que é um paradigma. Behrens nos apresenta o seguinte
entendimento:
Os
paradigmas podem ser entendidos como a gama de crenças, valores e técnicas
partilhadas pelos membros de uma comunidade científica. Portanto, os paradigmas
caracterizam um determinado tempo histórico e contagiam todas as instituições
que compõem a sociedade. Os paradigmas permitem entender os aportes teóricos, a
explicação da prática dos profissionais e os costumes da população. Os
paradigmas determinam o ser e o fazer e os costumes da população. (2011, p.
31).
Os paradigmas
podem ser entendidos, também, como as resistências provocadas, por exemplo,
pela crença, ou mesmo como uma forma de pensar. Assim, Cardoso (1995, p. 17),
Apud Behrens (2010, p. 26), propõe: “O conceito de paradigma é entendido por
mim como um modelo de pensar e ser capaz de engendrar determinadas teorias e
linhas de pensamento dando certa homogeneidade a um modo de o homem ser no
mundo, nos diversos momentos históricos”.
Os estudos a respeito da evolução e
da permanência dos paradigmas, mesmo que modificados pela ação do tempo, da
evolução socioeconômica, das transformações das sociedades complexas e
modernas, porém, mais lentas em relação à evolução dos meios de difusão e acesso
às informações são compreensíveis quando nos remetemos ao descrito por Morin:
Finalmente,
é preciso estar consciente do problema do paradigma. Um paradigma impera sobre
as mentes porque institui os conceitos soberanos e sua relação lógica
(disjunção, conjunção, implicação), que governam, ocultamente, as concepções e
as teorias cientificas realizadas sob seu império. (2011, p. 114).
As abordagens semanais foram
imbricadas à luz dos paradigmas conservadores, a crise do paradigma da ciência
e a proposição de novo paradigma e os paradigmas inovadores ou da complexidade
e a produção do conhecimento a partir deste marco por meio da aliança proposta
por Behrens (2000) entre as abordagens: Progressista, Holística, Ensino com
Pesquisa e as suas influências no que se refere ao aluno, professor,
metodologia e avaliação.
DESENVOLVIMENTO
Uma nova proposta somente surgirá através da pesquisa e
discussão dos processos já propostos para o ensino. Com o advento da
comunicação eletrônica o dinamismo comunicativo evoluiu rapidamente permitindo
a aceleração do encontro e da proximidade exigida entre docente e discentes.
Esta rápida evolução exige que as práticas atuais,
conservadoras, sejam revistas, discutidas amplamente entre os envolvidos para
que a transmissão deixe de circular passivamente sofrendo estímulos apenas
daquele que a emitiu, o professor.
Durante os encontros realizados dentro deste projeto
inovador, obeserva-se que a passividade ainda permeia os discentes que
encabulados permacem como simples ouvintes. Percebe-se que há espaço para
evoluir, porém, o tempo disponibilizado para as discussões, parece ser curto e
não permite a ampliação das discussões e, diálogos inovadores, possivelmente,
permanecem silenciosos.
O instigar está presente, resta aos participantes
vitaminar o diálogo enriquecedor que, às vezes, parece sonolento. Uma nova
prática pedagógica surgirá com o diálogo, pesquisa e formulação embasada no
conhecimento e experimentação. O ensinar vive seu momento de rediscussão e não
pode perder esta oportunidade de aproximação definitiva para com as pessoas que
buscam a continuidade de crescimento através do aperfeiçoamento.
O universo envolvido, objeto deste artigo: discentes do
Programa de Pós-Graduação em Educação Strictu
Senso, professores de diferentes
áreas do conhecimento.
A
metodologia de pesquisa: pesquisa ação porque houve intervenção no processo
formativo, pois, segundo Vieira: “a pesquisa ação tem a finalidade de
implementar mudanças em uma comunidade. O pesquisador é o agente, mas a
comunidade também participa da pesquisa ativamente, para melhorar o próprio
desempenho ou a qualidade de vida de seus membros” (VIEIRA, 2009, p. 13); os
dados são qualitativos: “A pesquisa qualitativa mostra as opiniões, as atitudes
e os hábitos de pequenos grupos, selecionados de acordo com perfis
determinados” (VIEIRA, 2009, p. 6).
A
intervenção visa instigar o grupo objetivando o desenvolvimento de um novo
formato para a prática da docência. A identificação entre humanos se dá pela
linguagem oral e física, pela identidade de gerações tão distintas por meio da
utilização de modernas práticas de comunicação de uso comum.
Fases
da pesquisa: encontros do Grupo, produção individual e coletiva, discussão
crítica e elaboração de quadros sinópticos sobre paradigmas conservadores e
inovadores.
Esta
fase foi precedida de intensa, porém, enriquecedora teoria contextualizando no
tempo e no espaço as paradigmáticas discussões conservadoras e inovadoras que
permeiam as formas docentes de transmissão do conhecimento. A prática evolutiva
de teoria e contextualização, a identificação dos processos e a posterior
identificação das principais características de cada etapa por meio da
construção de quadros sinópticos.
Fatores que impedem a mudança.
O
indivíduo como sujeito do processo de mudança paradigmática é o grande desafio
da formação para aplicação de um novo modelo. Um novo paradigma sofrerá as
resistências do sujeito acostumado que está ao conforto em que ora se situa.
A
individualidade e a capacidade de análise das informações variam de sujeito
para sujeito e criam as resistências às mudanças. A ruptura só acontecerá com a
conscientização do indivíduo, com igualdade, tão sonhada, econômica e cultural
para as pessoas. A distribuição igualitária, hoje, não se dá em nenhum campo da
evolução humana. O homem evoluiu da produção da sobrevivência para a produção para
a comunidade, desta e dos conhecimentos acumulados para a produção baseada nos
conhecimentos. Desta o patamar seguinte foi à produção em massa e a pobreza em
escala na mesma proporção. Não haverá século que irá superar paradigmas se não
houver possibilidades de transferência de riqueza ou conhecimento em igualdade
de condições. A miopia e a ganância são fatores impeditivos para que paradigmas
sejam rompidos ou modificados. Nova situação novo paradigma, o que ganhamos com
isto? A possibilidade de evoluir com pensamento crítico e inovador.
Paradigmas Conservadores.
Os
Paradigmas Conservadores tem sua origem na fragmentação do todo em partes,
proposto na teoria newtoniano-cartesiana. Esta teoria da fragmentação começou a
ser repensada a partir de 1905, quando associado à teoria evolucionista da
espécie, surge à teoria da relatividade proposta por Einstein e à teoria
quântica apresentada por Max Planck. Estas teorias causaram impacto e
provocaram novas discussões. As partes passaram a ser entendidas como elementos
do todo. As relações surgem das interações.
Neste
momento um novo esforço se realiza buscando deixar o isolamento em busca da
interação sócio educativa. No conjunto da ação destaca-se a busca pela
interação das disciplinas, da interconexão destas para a formação de uma rede
interligada e em constante enriquecimento cultural. O novo desafio está na
busca do equilíbrio entre as partes e a interação entre os sujeitos da ação.
O
Paradigma Conservador Tradicional centrou sua metodologia no professor
destacando neste as características: transmissor de conteúdos através da
repetição do conhecimento; ao aluno imputou a característica de repetidor
passivo; uma metodologia conservadora voltada para a repetição e manutenção da
cultura e para esta ação a avaliação com ênfase na memorização.
A
Escolanova, Humanista, Renovada Não-Diretiva, reorientou a ação do professor situando-o
como um facilitador/orientador que respeita o individual do aluno; este último
é motivado a participar das atividades e experiências, conseqüentemente temos
uma metodologia centrada na pessoa com trabalhos em grupos e experiências
concretas; a avaliação valoriza aspectos afetivos e enfatiza a auto avaliação.
O
Tecnicista Comportamentalista sofre uma correção de rumo trazendo o professor
para as características de técnico que garante a eficiência e eficácia do
ensino, influência cartesiana da reprodução; por sua vez o aluno é privado de
criticidade, é eficiente e reprodutivo, inspira estímulo e reforço; a avaliação
é centrada na reprodução, o planejamento é instrumento de controle, ênfase nos
meios de ensino; a avaliação exige memória e retenção para a etapa seguinte.
Mudança Paradigmática.
O
grande desafio está na superação da prática do fragmentado e da reprodução. A
superação visa à produção do conhecimento com o envolvimento do aluno buscando
valorizar a reflexão, a curiosidade, o questionamento, a análise da incerteza
para a reconstrução de uma nova prática educativa, moderna, realista, humana e
centrada na produção do conhecimento, na reciclagem constante para manter o
conhecimento alinhado com a velocidade transformadora provocada pela nova rede
mundial de difusão do conhecimento, a internet e suas ferramentas.
Um
sujeito crítico e inovador está presente neste contexto e cabe às instituições,
pedagogos e cientistas, produtores do conhecimento, criar mecanismos dinâmicos
e em constante avaliação e inserção no mundo dinâmico que ora se apresenta e
que vá de encontro aos anseios desta nova classe social que anseia por
conhecimento e evolução socioeconômica. A cultura está no centro humanizador,
ela construtiva, reformadora, instigadora. O fazer refletir leva à ação.
Através da ação a produção de conhecimentos ou bens para o desenvolvimento
social.
Análise dos pontos
positivos e negativos do Paradigma Conservador.
A
técnica na sua essência leva ao aperfeiçoamento e torna o profissional a ser
apto para inserção no mercado. Por outro lado deixa ao segundo plano o lado
humanista e provoca a destruição de valores e convivência sadia entre seres de
todo o planeta. Valores como a solidariedade, paz, justiça e amor ao próximo
são relegados a um plano que se perde no retrovisor do fazer de conta que tudo
deve ser do jeito que é.
Paradigmas Inovadores.
Até
onde sabemos o novo já é ontem. Os novos paradigmas inserem a dinâmica do
desenvolvimento intelectual, do compartilhamento de idéias, da interconexão
professor/aluno e sociedade, o ponto de partida e de chegada é a prática
social, do concreto ao teórico numa avaliação contínua, processual e
transformadora, humana e de amor ao próximo. Paradigmas inovadores estão, na
essência, voltados para a produção do conhecimento.
No
contexto inovador a abordagem progressista destaca o professor como elemento
que estabelece a relação e o diálogo, nega a repressão, é mediador e lidera
pela competência, atua como líder, é ético, democrático e autentico,
preocupa-se com a consciência crítica e mudanças sociais, respeita os alunos e
acredita neles; estes por sua vez buscam o desenvolvimento intelectual através
do compartilhamento de ideias.
Metodologia
através da prática social, discussão, realidade. Avaliação pela exigência,
rigorosidade e competência, todos são responsáveis pelo sucesso ou fracasso.
A
abordagem holística enseja um professor competente, instigador, estimulador,
indutivo, sensível e criativo formador para o todo. O aluno complexo vive
coletivamente, é único, criativo e talentoso, possui autonomia, reflete, é
ético, crítico, construtor. A metodologia privilegia a parceria num processo
coletivo de construção do conhecimento. A avaliação se dá pelo fazer visando à
construção do todo.
O
Ensino com Pesquisa destaca um professor orquestrador da construção do
conhecimento, articulador crítico e criativo, instiga o aprender a aprender,
transcende a posição de instrutor; o aluno recebe destaque como questionador,
investigador, possuidor de raciocínio lógico, criativo, respeitador e ético,
buscam o consenso ao trabalhar; a metodologia é contínua, processual e
participativa. Enfoca o conhecimento, valoriza a reflexão. A avaliação é
contínua e processual. Participativa, aberta entre aluno e professor.
Pontos positivos e
negativos dos paradigmas inovadores.
A
busca constante pelo renovar para aperfeiçoar, para melhor conviver e respeitar
é o que há de mais positivo. A análise e busca incessante pelo novo e produtivo
conhecimento é o que há de relevante nos paradigmas inovadores. A consciência e
o respeito mútuo daquele que transmite e do sujeito que recebe é marcante neste
processo contínuo de renovação paradigmática. De negativo, apresenta-se a
sociedade produtiva e que inspira a competição e o sucesso como máximas a serem
seguidas sem questionamento, levando o sujeito para o caminho da
individualidade.
O
fato é que estamos orientando e/ou educando/formando pessoas, e que pessoas são
diferentes umas das outras e requerem cuidados diferentes por parte de seus
orientadores. Daí decorre a necessidade de mudança, renovada e constante por parte
de educadores e educandos. Requer atenção do Estado, da sociedade e de
instituições.
Considerações
finais
Um
esforço conjunto se faz mister. Instituições de ensino devem reunir o maior
número possível de profissionais competentes e inovadores, não apenas como
compromisso, mas como investimento em capital intelectual inovador.
Reunir
seus principais desenvolvedores de inovação intelectual é a essência para as
unidades transformadoras do conhecimento em uma era em que a velocidade de
transmissão de dados supera as limitações dos paradigmas.
Porque
o ensino deve ser inovado constantemente e dele faz parte o sujeito que recebe
as inovações e ao mesmo tempo é conduzido ou instigado a provocar modificações
que possam ser consideradas relevantes e inovadoras.
Uma
prática inovadora visa à integração da instituição de ensino e unidades de
produção de bens de capital e de consumo. Afinal a produção de conhecimento é
levada até aquelas e volta aos campos do ensino para rediscussão e elaboração
de novos processos numa aliança contínua.
Assim
as premissas postuladas nos Paradigmas Inovadores são como uma oportunidade de
desenvolvimento das pessoas, das sociedades e uma forma de difusão do conhecimento.
A inovação proposta, por esta aliança,
deverá ser estimulada a ser aplicada em todos os campos do desenvolvimento
humano, onde há uma pessoa deverá haver desenvolvimento e compartilhamento e
que este desenvolva na coletividade o bem estar. Como metodologia para uma boa prática,
entendo que, uma interação entre a prática proposta de contrato de trabalho
mesclada com estudo através de pesquisa seja possível uma maior integração
entre teoria e pesquisa. A metodologia é satisfatória e com certeza será motivo
de proposta modificadora e motivadora nas praticas docentes.
Referências
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Paradigmática da Saúde e Educação: desafio
do reencontro possível. In:
Elizete Lúcia Moreira Matos, Patrícia Lupion Torres. (Org.) Teoria e prática na pedagogia hospitalar:
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BEHRENS, Marilda
Aparecida. Paradigma da complexidade:
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Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
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