terça-feira, 4 de julho de 2017

História concisa da pesquisa qualitativa - Objetivo do texto: organizar cronologicamente fatos relevantes a partir das consultas aos autores mencionados e referenciados, no sentido de simplificar a compreensão da evolução da Pesquisa Qualitativa.

História concisa da pesquisa qualitativa

Objetivo do texto: organizar cronologicamente fatos relevantes a partir das consultas aos autores mencionados e referenciados, no sentido de simplificar a compreensão da evolução da Pesquisa Qualitativa.

A Evolução Histórica da pesquisa qualitativa

Bardin (2011) nos reporta a uma exposição histórica no que é pertinente a análise de conteúdos, trazendo-nos elementos desde a pré-história até as tendências atuais e, nos valemos deste relato visto a riqueza com que destaca a importância da análise no que diz respeito a pertinência desta para com os conteúdos oriundos das diversas cenas de pesquisa.
Ressalta a importância do rigor, da descrição, da inferência, ou seja, deduzir de maneira lógica. Este procedimento, segundo Bardin, “é o procedimento intermediário, que vem permitir a passagem, explicita e controlada” referindo-se à descrição e à interpretação de conteúdos.
Conta-nos Bardin (2011) que desde há muito textos são estudados das mais diversas formas e numa linha do tempo e num primeiro momento a hermenêutica, tida como uma forma de interpretar textos sagrados ou misteriosos, já se fazia presente como uma alavanca ao esclarecimento dos mistérios neles contidos.
Assim também ocorreu com os textos contidos na Bíblia, cujos estudos buscam desencadear, por meio de uma forma lógica, o entendimento àqueles que encontram dificuldades para interpretá-los.
E do conteúdo apresentado pela autora elaboramos e organizamos eventos por ela considerados relevantes para o entendimento da evolução da análise de conteúdos. Vejamos o material organizado no Quadro 1:
Quadro 1. Eventos relatados por Bardin (2011).
Ano de ocorrência
Evento
1640
Pesquisa de autenticidade feita na Suécia, com o objetivo de saber se esses hinos, em número de noventa, podiam ter efeitos nefsatos sobre os Luteranos; também foi efetuada uma análise dos diferentes temas religiosos, dos seus valores e das suas modalidades de aparição; o que poderia ser favorável ou desfavorável.
1888 - 1892
O francês B. Bourbon realizou trabalho sobre uma parte da Bíblia, Êxodo; como uma preparação elementar realizou a classificação temática das palavras-chave.
1908 - 1918
Foi feito um estudo sociológico profundo, a respeito da integração dos emigrantes polacos na Europa e nos Estados Unidos.Utilizou-se uma técnica elementar da análise de conteúdo, utilizando materiais como: cartas, diários íntimos, relatórios oficiais e artigos de jornal.
Início do século XX
A Escola de Jornalismo de Columbia inicia e a pesquisa se amplia nos estudos quantitativos de conteúdos de jornais; mede-se o grau de sensacionalismo, por exemplo. Acentua-se a análise pela contagem e pela medida – tamanho do título, localização da página. Com o advento da Primeira Guerra Mundial o inicio da análise da propaganda que se amplia durante a Segunda Guerra, ao final da primeira metade do século XX.
1927
Publicação: Propaganda Technique in the World War. Um estudo de H. Lasswell desde meados de 1915.
 Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de Bardin (2011, pp. 19-22).


Além dos fatos elencados no Quadro anterior há que se destacar o período compreendido entre 1940 e 1950 em que a análise de conteúdo de temas sobre política provocaram o desenvolvimento da “sistematização das regras e o interesse pela simbólica política” Bardin (2011). Naquele momento a grande nação Soviética e os Estados Unidos estabeleciam regras e desenvolviam temáticas que pressionavam as Nações em questão e provocavam o desenvolvimento de análises de conteúdos no sentido de estabelecer vantagens políticas.
Neste invtervalo de tempo, entre os anos 40 e 50 as análise temáticas, com contagens, de palavras e temas, associações e exames minuciosos tinham caráter deterministico e político.
E finalmente as tecnologias desenvolvidas para o aprimoramento das industrias de um modo geral e atingindo de forma acentuada o campo da medicina, por exemplo, também atingiram o campo da pesquisa; de forma particular a educação, em estágio de transformação em que se encontrava.
Foi desta forma que no período compreendido entre 1960 e 1975 que a máquina que revolucionaria as comunicações, o computador, surgiu.
Segundo Bardin (2011, p. 28) o primeiro fato aconteceu em 1966 em que a contagem por frequencia surgiu como uma real possibilidade, o que permite, então “a por questões sobre a ponderação ou a distribuição das unidades de registro, assim como a ultrapassar a dicotomia análise quantitativa/análise qualitativa” (idem, p. 28). Com o passar dos anos, a evolução constante e acelerada dos computadores, bem como o interesse dos pesquisadores por poder acelerar suas análises, chegamos aos anos 70 com mais possibilidades e interesse do mundo academico cientifico em agregar aos seus estudos e tarefas cotidianas valor, rigor, avaliação, compilação e análise, os artefatos elevariam ao status de centro das atenções o que viria a ser denominado tecnologia das informações e comunicações (TIC).
Diferentemente de Bardin, as pesquisadoras brasileiras Bernardete Gatti e Marli André, encontram o ponto inicial em 1972 em um documento originado de um Seminário realizado em Cambridge no Reino Unido. O resultado foi a publicação do livro Beyond the Numbers Game (1977), no qual foram “ discutidos métodos não convencionais de avaliação e foram feitas propostas para novos estudos na área” (GATTI e ANDRÉ, 2010, pp. 29-38). As autoras salientam que estes estudos em Educação no Brasil sofreram influência “dos estudos desenvolvidos na área de avaliação e de programas e currículos, assim como das novas perspectivas para a investigação da escola e da sala de aula”, (idem).
Segundo Gatti e André os métodos qualitativos em Educação no Brasil sofreram a influência de estudos desenvolvidos durante as avaliações de programas e currículos. As autoras destacam que foi a partir dos anos 1980 que emergiram grupos para trabalhar essas metodologias, oriundas de diversas publicações relevantes no exterior. Destacam ainda que a expansão “da chamada abordagem qualitativa veio no bojo de uma busca de métodos alternativos aos modelos experimentais, às mensurações, aos estudos empiricistas numéricos [...]” (2010, p. 33). Enfatizam, também, que “as contribuições advindas da utilização dos métodos qualitativos foram, e são, da maior relevância para a compreensão de inúmeras questões ligadas à Educação” (idem, p. 34).
Diante da nossa incansável curiosidade, como pesquisador, nos deparamos com o artigo de Krüger (2010), no qual o autor traça um breve relato sobre a trajetória da pesquisa qualitativa na Alemanha.
Desta forma iremos organizar em um Quadro o que o autor nos traz, no sentido de ampliar e notoriar a importância da PQ (Pesquisa Qualitativa), naquele país, e que reflete, em parte, a importância do assunto no continente europeu. Krüger ressalta que na Alemanha e em outros países da Europa a PQ se iniciou nos anos 70 do século passado, mas destaca que o assunto pode ser entendido como tendo vestigios iniciais no século XVIII. Vejamos:
Quadro 2. Eventos relatados por Krüger (2010).
Ano/século de ocorrência
Evento
Século XVIII
Trapp e Niemeyer tentaram fundar uma teoria cientifica e prática pedagógica moderna de educação e formação, com base em abordagens biográficas e etnográficas.
1900
George Misch publicou o primeiro livro sobre o tema intitulado História da autobiografia.
1935
Martha Muchow utilizou métodos etnográficos e biográficos sobre “O espaço social de crianças no meio urbano”, que contribuiu de forma profunda sendo uma das primeiras contribuições para a pesquisa sobre socialização infantil e juvenil.
1920
Peter e Else Petersen desenvolveram as primeiras abordagens para uma etnografia pedagógica no campo da pesquisa sobre escola e currículo com base em observações de situações pedagógicas.
1950
Bertlein e Roeβler retomaram a tradição da pesquisa qualitativa da década de 1920 para analisar a compreensão e a mentalidade dos alunos no período pós-guerra.
1962
Stückrath e Wetzel produziram estudo raro de etnografia e de documentação fotográfica de crianças em sala de aula.
1962
Roth proclamou “a virada realista” nas Ciências da Educação, seguida pelo desenvolvimento de uma forte tradição de pesquisa quantitativa.
1965 - 1975
Década da reforma educativa na Alemanha; quando autoridades políticas passaram a exigir dados empíricos sobre educação e socialização escolar, educação profissional e educação de adultos.
1970
Renascença da pesquisa qualitativa tanto nas Ciências da Educação como em disciplinas próximas, na Alemanha e Europa.
1980
Numa segunda fase, se torna evidente que dentro do paradigma qualitativo as diferenças entre abordagens e métodos eram muito significativas.
1990
A partir dai os processos de pesquisa qualitativa passram por um processo de aceitação tanto em nível nacional quanto internacional, na Educação e outros campos.
Fonte: o autor. Adaptado e ajustado a partir de Krüger (2010).

Krüger também nos esclarece que:
[...] o termo “pesquisa qualitativa” compreende várias abordagens que se diferem significativamente em seus pressupostos teóricos, na compreensão dos objetos e em seus enfoques metodológicos. Muitas tentativas no sentido de classificar essas diferentes abordagens e métodos de pesquisa já foram realizadas na Alemanha (p. ex., LMNEK, 1988; MAROTZKI, 1999; LÜDERS & REICHERTZ, 1986; FLICK, 1995). Esses autores sugerem uma diferenciação entre abordagens descritivas, etnometodológicas, estruturalistas e pós-modernas, que caracterizam diferentes interesses, assunções teóricas e métodos de pesquisa. (2010, p. 42).
Em nossa busca por entender a evolução histórica da PQ, nos deparamos com vertentes variadas e distintas, porém, convergindo no mesmo sentido, o de ampliar os horizontes das pesquisas na Educação e outras áreas, numa tentativa clara e consistente de não limitar-se aos eventuais enquadramentos da pesquisa quantitativa. Ambas se completam e ampliam os entendimentos dos pesquisadores que passam a atuar de forma ampla no anseio de compreender a ação humana enquanto sujeito do processo educacional e social. 
Já Flick (2009) salienta a evolução da pesquisa qualitativa em diversas áreas como a teoria fundamentada, a etnometodologia, análise narrativa e pesquisa biográfica, etnografia, estudos de gênero e, ainda, os avanços e tendências metodológicas relacionadas à análise de dados visuais e eletrônicos, bem como, as relacionadas à pesquisa qualitativa online. Além disso o mesmo autor relata a preocupação de diversos autores no que diz respeito ao uso de computadores na PQ, cuja finalidade é, de apenas auxiliar o pesquisador que é quem, efetivamente, realiza a análise dos dados. E, Richardson (2011, p. 90) destaca que “Durante os últimos 10 anos, a situação da pesquisa qualitativa mudou consideravelmente, adquiriu mais respeitabilidade”. O mesmo autor salienta que esta respeitabilidade foi custeada pela utilização de bases quantitativas no decorrer do processo de uma pesquisa.
Acrescentamos, como pesquisador, que as apurações acumuladas durante a utilização de um software, podem, sim, ser consideradas como dados quantitativos, que apoiam o trabalho do pesquisador em análise de dados qualitativos. Abaixo compilamos dados apresentados por Flick (2009).
Quadro 3. Fases na história da pesquisa qualitativa[1]
Alemanha
Estados Unidos
Primeiros estudos (final do século XIX e início do século XX)
Período tradicional (1900 a 1945)
Fase da importação (início da década de 1970)
Fase modernista (1945 até a década de 1970)
Início das discussões originais (final da década de 1970)
Mistura de gêneros (até meados da década de 1980)
Desenvolvimento de métodos originais (décadas de 1970 e 1980)
Crise da representação (desde meados da década de 1980)
Consolidação e questões de procedimento (final da década de 1980 e 1990)
Quinto momento (década de 1990)
Prática de pesquisa (desde a década de 1980)
Sexto momento (redação pós-experimental)

Sétimo momento (o futuro)
Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de Flick, 2009.

As perspectivas da pesquisa qualitativa diferenciam-se em suas suposições, teóricas e metodológicas e tres vertentes principais as resumem, segundo Flick (2009, p. 29), a saber, sendo extraídos:
a) Primeiramente das tradições do interacionismo simbolico e da fenomenologia.
b) Por segundo, uma linha principal esta ancorada teoricamente na etnometodologia e no construcionismo, e intera-se pelas rotinas diárias e pela produção da realidade social.
c) Um terceiro ponto de referencia abrange as posturas estruturalistas ou psicanalisticas que compreendem estruturas e mecanismos psicologicos inconscientes e configurações sociais latentes.
O autor ressalta que estas tres perspectivas diferenciam-se por seus objetos de pesquisa e pelos métodos empregados a estas mesmas pesquisas.
Já Bogdan e Biklen (1994) nos apresentam um breve relato a respeito da tradição da investigação qualitativa em educação e segundo estes, autores da investigação educacional tradicional apontam o ano de 1954[2] como “um ponto de viragem”, mas salientam que foi nos anos sessenta que efetivamente a pesquisa qualitativa viria a se verificar como um ato reconhecido por parte dos pesquisadores e dos analisadores destas pesquisas, em sua nova vertente, integrando várias disciplinas e discutindo o social e seus participantes.
Mantendo o que propomos, vamos organizar, também, a partir dos dados dos autores Bogdan e Biklen (1994), um quadro no sentido de facilitar o entendimento da evolução de fatos por eles identificados e relatados.
Quadro 4. Fatos relatados por Bogdan e Biklen.
Origens no Século XIX
Evento
Frederick LePlay
Estudou famílias de classe trabalhadora “observação participante”
Henry Mayhew
Publica London Labour and the London Poor, quatro volumes entre 1851 e 1862. Descrição das condições de vida dos trabalhadores e dos desempregados.
Charles Booth
Levantamentos sociais relativos aos pobres de Londres (1866). Booth viveu anonimamente entre as pessoas que observou.
Beatrice Webb
Ela e seu marido publicaram uma descrição da sua metodologia, que foi objetos de ampla leitura nos Estados Unidos (Webb e Webb, 1932).
W.E.B. Du Bois
Procedeu a um primeiro levantamento social, publicado em 1899, The Philadelphia Negro. Oservação de quarenta mil indivíduos de raça negra.
Inquérito de Pittsburgh
Conduzido a partir de 1906. Articulação entre o quantitativo e o qualitativo. Destaca-se que edificios escolares primeiro eram construídos e depois planejava-se o sobre o que poderia ser feito.
Lincoln Steffens
1904. apresenta a sua obra Shame of the Cities. Relata fatos vergonhosos com toda crueza e indiferença com que eram tratados à época.
Origens no Século XX

Franz Boas
1976. Estudos antropológicos relacionados à educação. Franz Boas é considerado o primeiro antropólogo a escrever sobre antropologia e educação (1898).
Nina Vandewalker
1898. Aplicou pela primeira vez a antropologia à educação em sua obra Some Demands of Education upon Anthropology. Abordou as relações entre a educação e a cultura.
Bronislaw Malinowski
1922. Primeiro antropólogo profissional a descrever o modo como obteve os seus dados e a experiência de trabalho de campo. Estabeleceu as bases da antropologia interpretativa, ao enfatizar a importância do apreender.
Margaret Mead
1942 e 1951. Essencialmente preocupada com o papel do professor e com a escola enquanto organização. Verificou a necessidade de professores para as distintas fases da evolução dos estudantes.
Robert Redfield
Seus estudos etnográficos tiveram muita influencia na investigação de campo.
Albion Small
1892. Fundou o departamento de Sociologia da Universidade de Chicago. A “Escola de Chicago” contribuiu enormemente para o desenvolvimento do método de investigação designado como qualitativo, (1920-1930). Estes pesquisadores baseavam-se nos dados recolhidos em primeira mão. Tem Robert Park como um dos seus mais importantes pesquisadores da Escola de Chicago. Esta escola enfatizou o estudo sociológico sobre a cidade de Chicago. Tempos depois a sociologia se diferenciou claramente da assistência social e reteve exclusivamente a influência do método de estudo de casos.
Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de Bogdan e Biklen, 1994.

Bogdan e Bikelem (1994) destacam, ainda, diversos fatos entre os 1930 e 1950 e apontam que Freud e Piaget, por exemplo, nunca foram incluídos entre os criadores da abordagem qualitativa, sendo que estes, realizaram diversas pesquisa baseadas em estudo de caso (observações e entrevistas em profundidade). Mas foi a partir da década de 1960 que a pesquisa qualitativa ressurgiu com força[3].Os anos setenta apresentaram a ivestigação qualitativa com características voltadas para a diversidade; de caráter avaliativo, cientifico versus intuitivo, jornalismo versus investigação, porém foi na educação que a modalidade explodiu. Nos anos 1980 os computadores e o feminismo encontram-se com a investigação qualitativa.
E a pesquisa qualitativa encontra-se em um momento de tendencias que são apontadas visto a relevancia da pesquisa social empirica nos mais diversos campos de aplicação. Entre estas aplicações estão as pesquisas nos espaços online que encontram apoio para sua devida organização em diversos artificios técnicos que facilitam o trabalho do pesquisador, disponíveis nos diversos programas, como: Atlas.ti, NVivo, MaxQDA, entre outros.
Destacamos, para voce pesquisador, que a historia se encontra com o momento que vivenciamos e as pesquisas em espaços online se acentuam.
Desta forma entendemos que para que voce possa avançar e obter sucesso em pesquisas online algumas habilidades básicas devem ser apontadas:
a) Ser capaz de utilizar um computador;
b) Ser capaz de utilizar os diversos softwares a sua disposição, explorando as multiplas possibilidades de enriquecer a sua pesquisa e facilitar o seu trabalho;
c) Saber navegar por meio dos diversos sites de busca disponíveis;
c) Ter acesso à Inetrnet, dentro do possível de boa qualidade e segura;
d) Ampla capacidade de planejamento de um “caminho” de pesquisa;
e) Saber explorar os softwares que possibilitam alocar seus arquivos na “nuvem”; não há mais espaço para mídias que se traduzem em perdas de dados e de retrabalhos;
f) Elevar ao extremo a sua curiosidade para explorar os espaço em que estiver pesquisando;
g) Jamais esquecer que “potencia não é nada sem controle”[4]; assegure-se de “salvar”, pois acender uma vela aumenta apenas a luz do ambiente;
f) Controle os seus impulsos de, por estar online, desviar-se constantemente dos seus objetivos; disciplina, perserverança e determinação estão além do horizonte que voce deseja alcançar;
h) Seja criativo; o receio e a insegurança serão determinantes para um trabalho mediocre;
i) Lembre-se: o que realizamos no mundo real também podemos fazê-lo no virtual, basta construir um “caminho” para orientar-se em todos os passos da sua pesquisa.
j) Valide, compare o que voce está pesquisando, encontrado durante o seu trabalho, afinal voce já terá reunido um bom número de autores para a sua fundamentação teórica.

REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia: um guia para a produção do conhecimento científico. 1. ed. 2 reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em Educação. Porto Editora, 1994.
BONAT, Debora. Metodologia da Pesquisa. 3 ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.
CHEES, Brian J.S.; FRANKLIN JUNIOR., Curtis. Cloude Computing – Computação em Nuvem. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2013.
CIRIBELLI, Marilda Corrêa. Como elaborar uma dissertação de mestrado através da pesquisa cinetifica. Rio de Janeiro: 7Letras, 2003.
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Introdução à Metodologia de Pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre: Penso, 2009.
GATTI, Bernardete e ANDRÉ, Marli. A relevância dos métodos de pesquisa qualitativa em Educação no Brasil. In: WELLER, Wivian, PFAFF, Nicole (Orgs). Metodologias da pesquisa qualitativa em Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 29-38.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. Porto Alegre: Penso, 2012.
Kahlmeyer-Mertens, Roberto S. [et al]. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
KELLE, Udo. Análise com auxílio de computador: codificação e indexação. In: BAUER, Martin W, Gaskell, George (Orgs). Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som: um manual prático. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. p. 393-415.
KRüGER, Heinz-Hermann. A relevancia dos métodos de pesquisa qualitativa em Educação na Alemanha. In: WELLER, Wivian, PFAFF, Nicole (Orgs). Metodologias da pesquisa qualitativa em Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 39-52.
LANKSHEAR, Colin. KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio da pesquisa. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes: Petrópolis, RJ, 1993, p. 9-15.
SIEVERT, G. L. Formação online para professores que atuam com alunos em tratamento de saúde. Orientadora: Elizete Lúcia Moreira Matos. Curitiba: PUCPR, 2013.
STAKE, Robert E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011.
STRAUSS, Anselm; CORBIN, Juliet. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. Porto Alegre: Artmed, 2008.





[1] Para aprofundar o entendimento a respeito consultar Flick (2009 p. 20-38).
[2] Segundo Bogdan e Biklen: Travers, R. (1978)  An introducion to educational research (4th ed.) New York: Macmillan e Tyler, R. (1976). Prospects for research and development in educations. Berckeley. CA: McCutcheon.
[3] Para ampliar o conhecimento consultar Bogdan e Biklen (1994), páginas 19 a 46.
[4] Alusão ao chamado de uma divulgação da Pirelli Pneus.