História
concisa da pesquisa qualitativa
Objetivo
do texto: organizar cronologicamente fatos
relevantes a partir das consultas aos autores mencionados e referenciados, no sentido de simplificar a compreensão da evolução da Pesquisa
Qualitativa.
A Evolução Histórica da pesquisa qualitativa
Bardin (2011)
nos reporta a uma exposição histórica no que é pertinente a análise de
conteúdos, trazendo-nos elementos desde a pré-história até as tendências atuais
e, nos valemos deste relato visto a riqueza com que destaca a importância da
análise no que diz respeito a pertinência desta para com os conteúdos oriundos
das diversas cenas de pesquisa.
Ressalta a importância do rigor, da descrição, da inferência, ou seja,
deduzir de maneira lógica. Este procedimento, segundo Bardin, “é o procedimento
intermediário, que vem permitir a passagem, explicita e controlada”
referindo-se à descrição e à interpretação de conteúdos.
Conta-nos Bardin (2011) que desde há muito textos são estudados das mais
diversas formas e numa linha do tempo e num primeiro momento a hermenêutica,
tida como uma forma de interpretar textos sagrados ou misteriosos, já se fazia
presente como uma alavanca ao esclarecimento dos mistérios neles contidos.
Assim também ocorreu com os textos contidos na Bíblia, cujos estudos
buscam desencadear, por meio de uma forma lógica, o entendimento àqueles que
encontram dificuldades para interpretá-los.
E do conteúdo apresentado pela autora elaboramos e organizamos eventos
por ela considerados relevantes para o entendimento da evolução da análise de
conteúdos. Vejamos o material organizado no Quadro 1:
Quadro 1. Eventos relatados por Bardin (2011).
Ano de
ocorrência
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Evento
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1640
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Pesquisa de
autenticidade feita na Suécia, com o objetivo de saber se esses hinos, em
número de noventa, podiam ter efeitos nefsatos sobre os Luteranos; também foi
efetuada uma análise dos diferentes temas religiosos, dos seus valores e das
suas modalidades de aparição; o que poderia ser favorável ou desfavorável.
|
1888 - 1892
|
O francês
B. Bourbon realizou trabalho sobre uma parte da Bíblia, Êxodo; como uma
preparação elementar realizou a classificação temática das palavras-chave.
|
1908 - 1918
|
Foi feito
um estudo sociológico profundo, a respeito da integração dos emigrantes
polacos na Europa e nos Estados Unidos.Utilizou-se uma técnica elementar da
análise de conteúdo, utilizando materiais como: cartas, diários íntimos,
relatórios oficiais e artigos de jornal.
|
Início do
século XX
|
A Escola de
Jornalismo de Columbia inicia e a pesquisa se amplia nos estudos
quantitativos de conteúdos de jornais; mede-se o grau de sensacionalismo, por
exemplo. Acentua-se a análise pela contagem e pela medida – tamanho do
título, localização da página. Com o advento da Primeira Guerra Mundial o
inicio da análise da propaganda que se amplia durante a Segunda Guerra, ao
final da primeira metade do século XX.
|
1927
|
Publicação:
Propaganda Technique in the World War.
Um estudo de H. Lasswell desde meados de 1915.
|
Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de Bardin (2011, pp. 19-22).
Além dos fatos elencados no Quadro anterior há que se destacar o período
compreendido entre 1940 e 1950 em que a análise de conteúdo de temas sobre
política provocaram o desenvolvimento da “sistematização das regras e o
interesse pela simbólica política” Bardin (2011). Naquele momento a grande
nação Soviética e os Estados Unidos estabeleciam regras e desenvolviam
temáticas que pressionavam as Nações em questão e provocavam o desenvolvimento
de análises de conteúdos no sentido de estabelecer vantagens políticas.
Neste invtervalo de tempo, entre os anos 40 e 50 as análise temáticas,
com contagens, de palavras e temas, associações e exames minuciosos tinham
caráter deterministico e político.
E finalmente as tecnologias desenvolvidas para o aprimoramento das
industrias de um modo geral e atingindo de forma acentuada o campo da medicina,
por exemplo, também atingiram o campo da pesquisa; de forma particular a educação,
em estágio de transformação em que se encontrava.
Foi desta forma que no período compreendido entre 1960 e 1975 que a
máquina que revolucionaria as comunicações, o computador, surgiu.
Segundo Bardin (2011, p. 28) o primeiro fato aconteceu em 1966 em que a
contagem por frequencia surgiu como uma real possibilidade, o que permite,
então “a por questões sobre a ponderação ou a distribuição das unidades de
registro, assim como a ultrapassar a dicotomia análise quantitativa/análise
qualitativa” (idem, p. 28). Com o passar dos anos, a evolução constante e
acelerada dos computadores, bem como o interesse dos pesquisadores por poder
acelerar suas análises, chegamos aos anos 70 com mais possibilidades e
interesse do mundo academico cientifico em agregar aos seus estudos e tarefas
cotidianas valor, rigor, avaliação, compilação e análise, os artefatos
elevariam ao status de centro das atenções o que viria a ser denominado
tecnologia das informações e comunicações (TIC).
Diferentemente de Bardin, as pesquisadoras brasileiras Bernardete Gatti
e Marli André, encontram o ponto inicial em 1972 em um documento originado de
um Seminário realizado em Cambridge no Reino Unido. O resultado foi a
publicação do livro Beyond the Numbers
Game (1977), no qual foram “ discutidos métodos não convencionais de
avaliação e foram feitas propostas para novos estudos na área” (GATTI e ANDRÉ,
2010, pp. 29-38). As autoras salientam que estes estudos em Educação no Brasil
sofreram influência “dos estudos desenvolvidos na área de avaliação e de
programas e currículos, assim como das novas perspectivas para a investigação
da escola e da sala de aula”, (idem).
Segundo Gatti e André os métodos qualitativos em Educação no Brasil
sofreram a influência de estudos desenvolvidos durante as avaliações de
programas e currículos. As autoras destacam que foi a partir dos anos 1980 que
emergiram grupos para trabalhar essas metodologias, oriundas de diversas
publicações relevantes no exterior. Destacam ainda que a expansão “da chamada
abordagem qualitativa veio no bojo de uma busca de métodos alternativos aos
modelos experimentais, às mensurações, aos estudos empiricistas numéricos
[...]” (2010, p. 33). Enfatizam, também, que “as contribuições advindas da
utilização dos métodos qualitativos foram, e são, da maior relevância para a
compreensão de inúmeras questões ligadas à Educação” (idem, p. 34).
Diante da nossa incansável curiosidade, como pesquisador, nos deparamos
com o artigo de Krüger (2010), no qual o autor traça um breve relato sobre a
trajetória da pesquisa qualitativa na Alemanha.
Desta forma iremos organizar em um Quadro o que o autor nos traz, no
sentido de ampliar e notoriar a importância da PQ (Pesquisa Qualitativa),
naquele país, e que reflete, em parte, a importância do assunto no continente
europeu. Krüger ressalta que na Alemanha e em outros países da Europa a PQ se
iniciou nos anos 70 do século passado, mas destaca que o assunto pode ser
entendido como tendo vestigios iniciais no século XVIII. Vejamos:
Quadro 2. Eventos relatados por Krüger (2010).
Ano/século de ocorrência
|
Evento
|
Século
XVIII
|
Trapp e
Niemeyer tentaram fundar uma teoria cientifica e prática pedagógica moderna
de educação e formação, com base em abordagens biográficas e etnográficas.
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1900
|
George
Misch publicou o primeiro livro sobre o tema intitulado História da autobiografia.
|
1935
|
Martha
Muchow utilizou métodos etnográficos e biográficos sobre “O espaço social de
crianças no meio urbano”, que contribuiu de forma profunda sendo uma das primeiras
contribuições para a pesquisa sobre socialização infantil e juvenil.
|
1920
|
Peter e
Else Petersen desenvolveram as primeiras abordagens para uma etnografia
pedagógica no campo da pesquisa sobre escola e currículo com base em
observações de situações pedagógicas.
|
1950
|
Bertlein e
Roeβler retomaram a tradição da pesquisa qualitativa da década de 1920 para
analisar a compreensão e a mentalidade dos alunos no período pós-guerra.
|
1962
|
Stückrath e
Wetzel produziram estudo raro de etnografia e de documentação fotográfica de
crianças em sala de aula.
|
1962
|
Roth
proclamou “a virada realista” nas Ciências da Educação, seguida pelo
desenvolvimento de uma forte tradição de pesquisa quantitativa.
|
1965 - 1975
|
Década da
reforma educativa na Alemanha; quando autoridades políticas passaram a exigir
dados empíricos sobre educação e socialização escolar, educação profissional
e educação de adultos.
|
1970
|
Renascença
da pesquisa qualitativa tanto nas Ciências da Educação como em disciplinas
próximas, na Alemanha e Europa.
|
1980
|
Numa
segunda fase, se torna evidente que dentro do paradigma qualitativo as
diferenças entre abordagens e métodos eram muito significativas.
|
1990
|
A partir
dai os processos de pesquisa qualitativa passram por um processo de aceitação
tanto em nível nacional quanto internacional, na Educação e outros campos.
|
Fonte: o autor. Adaptado e ajustado a partir de
Krüger (2010).
Krüger também nos esclarece que:
[...] o termo “pesquisa qualitativa” compreende várias abordagens que se
diferem significativamente em seus pressupostos teóricos, na compreensão dos
objetos e em seus enfoques metodológicos. Muitas tentativas no sentido de
classificar essas diferentes abordagens e métodos de pesquisa já foram
realizadas na Alemanha (p. ex., LMNEK, 1988; MAROTZKI, 1999; LÜDERS &
REICHERTZ, 1986; FLICK, 1995). Esses autores sugerem uma diferenciação entre
abordagens descritivas, etnometodológicas, estruturalistas e pós-modernas, que
caracterizam diferentes interesses, assunções teóricas e métodos de pesquisa.
(2010, p. 42).
Em nossa busca por entender a evolução histórica da PQ, nos deparamos
com vertentes variadas e distintas, porém, convergindo no mesmo sentido, o de
ampliar os horizontes das pesquisas na Educação e outras áreas, numa tentativa
clara e consistente de não limitar-se aos eventuais enquadramentos da pesquisa
quantitativa. Ambas se completam e ampliam os entendimentos dos pesquisadores
que passam a atuar de forma ampla no anseio de compreender a ação humana
enquanto sujeito do processo educacional e social.
Já Flick (2009) salienta a evolução da pesquisa qualitativa em diversas
áreas como a teoria fundamentada, a etnometodologia, análise narrativa e
pesquisa biográfica, etnografia, estudos de gênero e, ainda, os avanços e
tendências metodológicas relacionadas à análise de dados visuais e eletrônicos,
bem como, as relacionadas à pesquisa qualitativa online. Além disso o mesmo autor relata a preocupação de diversos
autores no que diz respeito ao uso de computadores na PQ, cuja finalidade é, de
apenas auxiliar o pesquisador que é quem, efetivamente, realiza a análise dos
dados. E, Richardson (2011, p. 90) destaca que “Durante os últimos 10 anos, a
situação da pesquisa qualitativa mudou consideravelmente, adquiriu mais
respeitabilidade”. O mesmo autor salienta que esta respeitabilidade foi
custeada pela utilização de bases quantitativas no decorrer do processo de uma
pesquisa.
Acrescentamos, como pesquisador, que as apurações acumuladas durante a
utilização de um software, podem,
sim, ser consideradas como dados quantitativos, que apoiam o trabalho do
pesquisador em análise de dados qualitativos. Abaixo compilamos dados
apresentados por Flick (2009).
Quadro 3. Fases na história da pesquisa qualitativa[1]
Alemanha
|
Estados Unidos
|
Primeiros estudos (final do século XIX e início
do século XX)
|
Período tradicional (1900 a 1945)
|
Fase da importação (início da década de 1970)
|
Fase modernista (1945 até a década de 1970)
|
Início das discussões originais (final da década
de 1970)
|
Mistura de gêneros (até meados da década de 1980)
|
Desenvolvimento de métodos originais (décadas de
1970 e 1980)
|
Crise da representação (desde meados da década de
1980)
|
Consolidação e questões de procedimento (final da
década de 1980 e 1990)
|
Quinto momento (década de 1990)
|
Prática de pesquisa (desde a década de 1980)
|
Sexto momento (redação pós-experimental)
|
Sétimo momento (o futuro)
|
Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de Flick,
2009.
As perspectivas da
pesquisa qualitativa diferenciam-se em suas suposições, teóricas e
metodológicas e tres vertentes principais as resumem, segundo Flick (2009, p.
29), a saber, sendo extraídos:
a) Primeiramente das tradições do
interacionismo simbolico e da fenomenologia.
b) Por segundo, uma linha principal
esta ancorada teoricamente na etnometodologia e no construcionismo, e intera-se
pelas rotinas diárias e pela produção da realidade social.
c) Um terceiro ponto de referencia
abrange as posturas estruturalistas ou psicanalisticas que compreendem
estruturas e mecanismos psicologicos inconscientes e configurações sociais
latentes.
O autor ressalta que
estas tres perspectivas diferenciam-se por seus objetos de pesquisa e pelos
métodos empregados a estas mesmas pesquisas.
Já Bogdan e Biklen
(1994) nos apresentam um breve relato a respeito da tradição da investigação
qualitativa em educação e segundo estes, autores da investigação educacional
tradicional apontam o ano de 1954[2]
como “um ponto de viragem”, mas salientam que foi nos anos sessenta que
efetivamente a pesquisa qualitativa viria a se verificar como um ato
reconhecido por parte dos pesquisadores e dos analisadores destas pesquisas, em
sua nova vertente, integrando várias disciplinas e discutindo o social e seus
participantes.
Mantendo o que propomos,
vamos organizar, também, a partir dos dados dos autores Bogdan e Biklen (1994),
um quadro no sentido de facilitar o entendimento da evolução de fatos por eles identificados
e relatados.
Quadro 4. Fatos relatados por Bogdan e Biklen.
Origens
no Século XIX
|
Evento
|
Frederick LePlay
|
Estudou famílias de classe
trabalhadora “observação participante”
|
Henry Mayhew
|
Publica London Labour and the London Poor, quatro volumes entre 1851 e 1862.
Descrição das condições de vida dos trabalhadores e dos desempregados.
|
Charles Booth
|
Levantamentos sociais relativos aos
pobres de Londres (1866). Booth viveu anonimamente entre as pessoas que
observou.
|
Beatrice Webb
|
Ela e seu marido publicaram uma descrição
da sua metodologia, que foi objetos de ampla leitura nos Estados Unidos (Webb
e Webb, 1932).
|
W.E.B. Du Bois
|
Procedeu a um primeiro levantamento
social, publicado em 1899, The
Philadelphia Negro. Oservação de quarenta mil indivíduos de raça negra.
|
Inquérito de Pittsburgh
|
Conduzido a partir de 1906.
Articulação entre o quantitativo e o qualitativo. Destaca-se que edificios
escolares primeiro eram construídos e depois planejava-se o sobre o que
poderia ser feito.
|
Lincoln Steffens
|
1904. apresenta a sua obra Shame of the Cities. Relata fatos
vergonhosos com toda crueza e indiferença com que eram tratados à época.
|
Origens
no Século XX
|
|
Franz Boas
|
1976. Estudos antropológicos
relacionados à educação. Franz Boas é considerado o primeiro antropólogo a escrever
sobre antropologia e educação (1898).
|
Nina Vandewalker
|
1898. Aplicou pela primeira vez a
antropologia à educação em sua obra Some
Demands of Education upon Anthropology. Abordou as relações entre a
educação e a cultura.
|
Bronislaw Malinowski
|
1922. Primeiro antropólogo
profissional a descrever o modo como obteve os seus dados e a experiência de
trabalho de campo. Estabeleceu as bases da antropologia interpretativa, ao
enfatizar a importância do apreender.
|
Margaret Mead
|
1942 e 1951. Essencialmente preocupada
com o papel do professor e com a escola enquanto organização. Verificou a
necessidade de professores para as distintas fases da evolução dos
estudantes.
|
Robert Redfield
|
Seus estudos etnográficos tiveram
muita influencia na investigação de campo.
|
Albion Small
|
1892. Fundou o departamento de
Sociologia da Universidade de Chicago. A “Escola de Chicago” contribuiu
enormemente para o desenvolvimento do método de investigação designado como
qualitativo, (1920-1930). Estes pesquisadores baseavam-se nos dados recolhidos
em primeira mão. Tem Robert Park como um dos seus mais importantes
pesquisadores da Escola de Chicago. Esta escola enfatizou o estudo
sociológico sobre a cidade de Chicago. Tempos depois a sociologia se
diferenciou claramente da assistência social e reteve exclusivamente a
influência do método de estudo de casos.
|
Fonte: O autor. Adaptado e ajustado a partir de
Bogdan e Biklen, 1994.
Bogdan e Bikelem (1994)
destacam, ainda, diversos fatos entre os 1930 e 1950 e apontam que Freud e
Piaget, por exemplo, nunca foram incluídos entre os criadores da abordagem
qualitativa, sendo que estes, realizaram diversas pesquisa baseadas em estudo
de caso (observações e entrevistas em profundidade). Mas foi a partir da década
de 1960 que a pesquisa qualitativa ressurgiu com força[3].Os
anos setenta apresentaram a ivestigação qualitativa com características
voltadas para a diversidade; de caráter avaliativo, cientifico versus
intuitivo, jornalismo versus investigação, porém foi na educação que a
modalidade explodiu. Nos anos 1980 os computadores e o feminismo encontram-se
com a investigação qualitativa.
E a pesquisa
qualitativa encontra-se em um momento de tendencias que são apontadas visto a relevancia
da pesquisa social empirica nos mais diversos campos de aplicação. Entre estas
aplicações estão as pesquisas nos espaços online
que encontram apoio para sua devida organização em diversos artificios técnicos
que facilitam o trabalho do pesquisador, disponíveis nos diversos programas,
como: Atlas.ti, NVivo, MaxQDA, entre outros.
Destacamos, para voce
pesquisador, que a historia se encontra com o momento que vivenciamos e as
pesquisas em espaços online se
acentuam.
Desta forma entendemos
que para que voce possa avançar e obter sucesso em pesquisas online algumas habilidades básicas devem
ser apontadas:
a) Ser capaz de utilizar um
computador;
b) Ser capaz de utilizar os
diversos softwares a sua disposição,
explorando as multiplas possibilidades de enriquecer a sua pesquisa e facilitar
o seu trabalho;
c) Saber navegar por meio dos diversos
sites de busca disponíveis;
c) Ter acesso à Inetrnet, dentro do
possível de boa qualidade e segura;
d) Ampla capacidade de planejamento
de um “caminho” de pesquisa;
e) Saber explorar os softwares que possibilitam alocar seus
arquivos na “nuvem”; não há mais espaço para mídias que se traduzem em perdas
de dados e de retrabalhos;
f) Elevar ao extremo a sua curiosidade
para explorar os espaço em que estiver pesquisando;
g) Jamais esquecer que “potencia não
é nada sem controle”[4];
assegure-se de “salvar”, pois acender uma vela aumenta apenas a luz do
ambiente;
f) Controle os seus impulsos de,
por estar online, desviar-se
constantemente dos seus objetivos; disciplina, perserverança e determinação
estão além do horizonte que voce deseja alcançar;
h) Seja criativo; o receio e a
insegurança serão determinantes para um trabalho mediocre;
i) Lembre-se: o que realizamos no
mundo real também podemos fazê-lo no virtual, basta construir um “caminho” para
orientar-se em todos os passos da sua pesquisa.
j) Valide, compare o que voce está
pesquisando, encontrado durante o seu trabalho, afinal voce já terá reunido um
bom número de autores para a sua fundamentação teórica.
REFERÊNCIAS
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Fabio. Dicionário de metodologia: um
guia para a produção do conhecimento científico. 1. ed. 2 reimpr. São Paulo:
Atlas, 2007.
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Paulo: Edições 70, 2011.
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Robert; BIKLEN, Sari. Investigação
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ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.
CHEES,
Brian J.S.; FRANKLIN JUNIOR., Curtis. Cloude
Computing – Computação em Nuvem. São Paulo: M. Books do Brasil Editora
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CIRIBELLI,
Marilda Corrêa. Como elaborar uma
dissertação de mestrado através da pesquisa cinetifica. Rio de Janeiro:
7Letras, 2003.
FLICK,
Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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Pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre: Penso, 2009.
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GIBBS,
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David E. Pesquisa no mundo real. Porto
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Kahlmeyer-Mertens, Roberto S. [et
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linguagem e método. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
KELLE,
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Martin W, Gaskell, George (Orgs). Pesquisa
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RJ: Vozes, 2011. p. 393-415.
KRüGER,
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STRAUSS,
Anselm; CORBIN, Juliet. Pesquisa
qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria
fundamentada. Porto Alegre: Artmed,
2008.
[1] Para aprofundar o entendimento a
respeito consultar Flick (2009 p. 20-38).
[2] Segundo Bogdan e Biklen: Travers, R.
(1978) An introducion to educational research (4th ed.) New York:
Macmillan e Tyler, R. (1976). Prospects
for research and development in educations. Berckeley. CA: McCutcheon.
[3] Para ampliar o conhecimento consultar
Bogdan e Biklen (1994), páginas 19 a 46.
[4]
Alusão ao chamado de uma divulgação da Pirelli Pneus.
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